Enio Fontenelle

General Mourão

Cel Enio Fontenelle

Como diz o velho ditado, “para bom entendedor, pingo é letra”.

Na minha opinião, aqueles que pensam que o General foi tomado de um impulso irresistível ante a pergunta sobre Intervenção Militar, dando uma resposta impulsiva, estão redondamente enganados.

O militar foi forjado em um ambiente de extrema observância à hierarquia, e a disciplina é base em que se fundamenta toda a sua formação, além de ser o elo que mantém as Instituições Militares coesas e fortes, mesmo em meio às tribulações da carreira.

Com um sistema de informações permanente e que se estende do Oiapoque ao Chuí, eu posso afirmar que não existe qualquer organização no país mais bem informada do que o Exército.

Não, não foi um impulso.

Se um jovem tenente, cujas bases conceituais estivessem ainda em construção, de repente resolvesse ceder a um impulso irresistível de gritar alguma coisa fora dos Regulamentos, eu entenderia, até porque isso exigiria coragem, que é, na verdade, uma qualidade comum a todos os que escolheram a carreira das armas.

Mas quando um General de Exército, de 4 estrelas, em pleno exercício de sua situação na ativa, diz alguma coisa, ele não fala por si só.

Por trás de sua fala, existe – eu não tenho dúvidas – não só a concordância, mas o incentivo de todo o Alto Comando.

O recado dado pelo General Mourão, não é, portanto, um recado do General Mourão.

É um recado DO EXÉRCITO como um todo.

É óbvio que todos sabiam – e sabem – que a repercussão exigiria, e exige, uma tomada de posição oficial ostensiva, para não demonstrar a concordância com uma quebra inquestionável do protocolo. 

Talvez, até, haja uma repreensão formal ao General, mas nada que já não tivesse sido previamente previsto e combinado.

O Exército SEMPRE sabe o que faz, creiam.

A partir de agora, os senhores do poder sabem das possíveis consequências de sua irresponsabilidade, para usar um termo mais brando do que simplesmente traição.

Eu ainda acho que a Intervenção não virá, mas começo a acreditar que as Instituições terão de se rearranjar rapidamente, para que as punições aos corruptos seja tempestiva, a fim de alijá-los do processo eleitoral em curso.

Você pode até achar – e com toda razão – que o nosso problema maior não é a corrupção, mas o Comunismo.

O raciocínio está certo, mas há que se fazer um ligeiro acréscimo: Comunismo e Corrupção, como eu já tive oportunidade de dizer muitas vezes, são irmãos siameses. Onde você encontra um comunista, você encontra um corrupto, embora a recíproca não seja verdadeira.

Assim, se as Instituições – e aí salta aos olhos a Justiça – não fizerem o papel que todos desejamos delas, o fio que sustenta a Espada de Dâmocles se partirá, e todos os bandidos serão caçados e cassados.

Mas, se, ao contrário, elas fizerem direitinho o seu dever-de-casa, e esse foi o recado do Exército, podemos esperar que só sobrarão para concorrer às próximas eleições aqueles cujas mãos ainda estão limpas.

E isso, meus amigos… Não tem preço.



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